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Mostrando postagens de novembro, 2018

Caro dia

   S into falta de rir verdadeiramente.    S into falta de ser feliz com toda gente.    C orrer e cair, sem medo de me machucar.    S empre ter quem me amparar quando chorar, sem ao menos precisar me explicar.    U m beijo e um "Vai passar logo" era tudo que eu precisava.    U m abraço era o que mais apreciava.    T udo era tão simples.    A gora tudo que sei é obstruir a verdade.    É sorrir para o mundo sem vontade.    É fingir estar bem quando estou para gritar.    É engolir em seco as palavras e com elas engasgar.    É fazer o que me deixa infeliz, por obrigação.    É fazer amizades sabendo que não endentem minha condição.    É fingir otimismo quando não há.    É prender o canto do sabiá.    A gora entendo como é ser pássaro engaiolado.    E ntendo como é ser preso e encaixotado.    Q ueria que me dissesse: desde quando isso vem acontecendo?    J á estou enlouquecendo.    E stou farta d

Maresia

C heiro que desprende do seu manto azul e infinito Como vapor de comida a cozinhar que chama os famintos ao jantar Espelho que reflete a abóboda celeste, que encanta meus olhos e me faz repousar Música milenar emitida da própria dança, repetitiva porém diferente a cada passo e lembrança Perdição para os náufragos, encontro da vida Se você um dia chegar a provar, ouvir e sentir do que eu sinto pelo mar Afogar-se no meu amor irá. Samantha Carlla Silva Costa

Desejos Intrínsecos

Eu queria saber Qual o feitiço que você usa Com esse seu corpo esguio que abusa Da minha mente traiçoeira e confusa Como chamas fácil a minha atenção Com palavras, gestos ou olhares Que me deixam no chão E ao tentar entender O intrínseco do seu ser Eu me perco em meros devaneios Ora lúcidos, ora corriqueiros E esse desejo que sinto explodir Na pele em que habito Essa atração com gosto infinito Me deixa a ver navios Onde não há um resquício de ser recíproco Samantha Carlla Silva Costa