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(+18) Você vai vir hoje ?

Era por volta das cinco da tarde. O sol já estava se pondo no horizonte, mas mesmo assim alguns raios entravam pela janela do meu apê onde cortavam a penumbra e deixava tudo com um tom rosado. Foi um sábado preguiçoso e quente. Eu estava deitada na minha cama olhando para o teto e divagando em pensamentos distantes. Foi quando de repente meu celular vibrou. Era ele. No mesmo instante eu despertei da minha divagação de pensamentos e dirigi minha mão ao pequeno criado mudo, onde se encontrava meu celular, um abajur e um pequeno quadro com uma foto de um dos churrascos com a minha família.
“Olá querida” - Era incrível como apenas algumas palavras dele provocavam coisas em meu corpo que eu não sabia distinguir. Ao mesmo tempo eu achava toda essa maré de sentimentos uma coisa nova e estranha...Porra, era apenas uma mensagem no celular.
“Oi, você vai vir hoje?” – Digitava enquanto me ajeitava para sentar na cama.
Definitivamente eu não queria parecer fácil. Mas estava entediada e eu sabia que só ele conseguia me tirar daquele marasmo e da minha zona de conforto. Isso me deixava confusa e excitada ao mesmo tempo.
“Chego por volta das 19h30, estou com fome querida...e nem te dizer do que. Hahaha” - Apesar de ser apenas um texto, eu conseguia sentir a irônia daquela frase.
“Ok ” – Eu queria demonstrar a minha expectativa e vontade de saber que ele viria, mas estava com receio de ele me achar muito boba.
Coloquei novamente o celular em cima do criado mudo, levantei e fui até o rádio. Liguei-o e o som cortou o silêncio que consumia o finzinho da tarde. A música que começava a passar era lenta e melódica. Eu definitivamente estava ansiosa e entrando no clima. Segui para o banheiro e tomei um banho breve para tirar a moleza que estava no corpo e afastar os devaneios que ainda estavam na minha mente. Envolta de toalhas e descalça eu sai do banheiro, estava com uma sensação de leveza e calma. Olhei para o relógio... 17h45.
Fui até meu guarda- roupas, passei uma loção hidratante e coloquei uma camiseta e a roupa intima de baixo. Uma das vantagens de morar sozinha, é não se incomodar com detalhes de estar totalmente vestido.Melhor sensação.
Foi então que os pensamentos sobre ele voltaram a minha mente. Ele disse que estava com fome...eu sabia que podia ser no sentido literal, no sentido de que eu fosse a janta ou os dois ao mesmo tempo.
Fui para a pequena cozinha. Decidi que ia preparar uma macarronada. Eu sabia que ele gostava, principalmente se estivesse com bastante molho acompanhada de uma salada de alface com tomates e carne grelhada. Mãos à obra garota!
Cozinhar não era algo que eu fazia frequentemente, mas definitivamente era algo que eu adorava fazer. Pensar na sensação de dar felicidade e prazer para a pessoa que se alimentasse e ao acabar ela se sentir satisfeita, era incrível.
Estava quase terminando de temperar a salada e olhei para o relógio, 18:55. Faltava pouco tempo para ele chegar e eu ficava cada vez mais ansiosa. Porque isso? Eu já havia ficado com ele outras vezes, mas eu não conseguia escapar dessa sensação de frio na barriga.
Terminando de temperar a salada, deixei as coisas prontas na mesinha pequena de jantar e sai em direção ao meu quarto. Passava no rádio agora uma música melancólica. Peguei meu celular novamente e pra minha surpresa havia outra mensagem dele.
“Espero que esteja preparada meu bem”
Como ele conseguia ser tão prepotente e ao mesmo tempo sedutor? Eu o odiava e ao mesmo tempo o queria.
“Pode apostar que eu estou” – Respondi
Indo para a cozinha de novo fui ver se encontrava algum docinho só para adocicar meu paladar. Foi quando ouvi um barulho na porta. Olhei para meu celular 19h15. 
Estranho - geralmente ele era pontual. Não gostava de chegar mais cedo nos locais porque não gostava de ficar esperando.
Ignorei o som, abri a geladeira e comecei a procurar um chocolate que eu havia comprado no dia anterior, quando de repente eu senti duas mãos torneando minhas coxas. Virei subitamente e dei de cara com ele. Ele estava com um sorriso sarcástico no rosto e os olhos esbanjando desejo.
Vamos ver o quão preparada você está meu bem- Disse ele enquanto me puxava bruscamente para perto, segurando-me pela cintura e pelo meu cabelo. Só de ouvir ele dizer aquilo, meu corpo inteiro ficou arrepiado. Mal ele tinha começado a me tocar e as poucas palavras que ele havia soltado junto aquele olhar que me deixava desarmada já haviam me seduzido.
Ele começou a me beijar. E eu ainda em choque por conta do susto que havia levado e também com desejo devido as provocações dele me deixava ser levada por toda aquela adrenalina momentânea. Eu estava perdida nele. O corpo dele estava envolto nas roupas e eu podia sentir o quão quente estava a sua pele. Eu queria ver e sentir ela nua contra a minha.
A mão que estava no meu cabelo agora havia descido e se juntado a outra na minha cintura. Ele sabia que eu gostava de toques fortes, então ele colocava pressão. Eu sentia minha camiseta subindo e descendo devido aos apertões e isso me fazia querer tira-la.
- “Estamos na cozinha meu bem, vamos para o meu quarto”.
-Eu estou com fome mulher. Vou te comer aqui e agora - Disse ele perto do meu ouvido.
Assim que ele disse isso eu soltei um breve gemido.  Sou uma pessoa que se excita muito em ouvir coisas. E ele me conhecia...e sabia muito bem o que eu queria ouvir e sentir. Quando ele ouviu, eu pude sentir novamente o maldito e apaixonante sorriso sarcástico aparecendo novamente no rosto dele. Envolvi meus braços ao redor do pescoço dele e comecei a dar mordiscadas perto da orelha.
-Você está me provocando garota?” - Disse ele com uma voz baixa e sedutora- “Pois bem, você conseguiu”.
Ao terminar de pronunciar isso, ele desceu as mãos até o fim da minha cintura perto das coxas, onde se encontrava o fim da minha camiseta. Ele começou a subi-la delicadamente. Como eu havia dito, eu gostava de toques mais bruscos porque assim já acabava com a minha ansiedade do que viria a seguir, e ao fazer aquele tipo de movimento, leve e delicado ele estava brincando sensualmente com meu corpo e mente, fazendo eu não perder e ansiar pela adrenalina e tesão que aquilo me causava. Eu estava ofegante. Eu queria que ele tirasse logo aquilo de mim. Queria sentir as mãos deles tocarem a minha pele. Eu podia sentir todo o meu corpo como um ferro que é atraído para um ima. Tirei minhas mãos do pescoço dele e ameacei eu mesma subir minha camiseta. Ele não deixou. Ele queria ver eu me contorcer de prazer enquanto ele me levava aquela deliciosa tortura.
Ao tirar toda minha camiseta ele parou de me beijar e tocar e ficou me olhando por um breve momento. Foi quando comecei a me sentir ruborizar e ficar quente, então ele voltou a me beijar. Eu estava quase toda nua nos braços dele, e precisava que ele ficasse nos meus também. Comecei a levantar a camiseta dele, e só de me sentir encostando naquela pele super quente eu me sentia com cada vez mais desejo de nos tornarmos um só. Ele ficara ofegante. E meu Deus, como isso me deixava excitada. Subi rapidamente a camiseta dele, enquanto percorria aquele tórax intercalando entre beijos e mordidas. Assim que terminei de tirar, eu fui de encontro a boca dele, mas ele se esquivou e desceu para o meu pescoço. Ele começou a me beijar lentamente e enquanto isso eu me perdia, atordoada pela música sexy que a respiração dele fazia. Eu soltava pequenos gemidos e respirações osciladas que juntas a dele formavam uma melodia prazerosa. Ele descia cada vez mais. Foi quando eu senti uma das mãos dele subindo da minha cintura e segurando um dos meus seios. Cara, como eu adoro isso. Ele começou a aperta-lo enquanto a outra mão fazia caricias leves e circulares na minha bunda. Aquilo me fazia perder a razão. Então ele chegou com a boca no meu outro seio, e começou a fazer caricias com a língua. Eu estava totalmente entregue. Nisso ele agarrou um dos meus mamilos com a boca, e começou a passar a língua rapidamente. “Filho da mãe, como eu gosto disso”. E com a outra mão que segurava meio seio, agora beliscava meu outro mamilo. A sintonia daqueles movimentos estavam tirando meu folego e eu podia sentir minhas pernas ficando bambas por conta do orgasmo que eu estava sentindo chegar. “Droga!”. Eu queria aguentar por mais tempo, mas ele fazia aquilo tão bem que eu não estavam mais aguentando.
- Por favor...Eu quero agora... - Disse coma voz tremula
-Eu sei querida - Disse ele ofegante
Nossos diálogos eram poucos. Mas as poucas palavras que um dizia ao outro já era o suficiente para causar sensações estupendas. Foi quando ele voltou a me beijar me segurando pela cintura e me guiou até me encostar no armário.
- Fica de costas pra mim meu bem- Disse ele terminando a frase com um beijo com uma puxadinha no meu lábio inferior
Eu virei e me apoiei na pia. Eu conseguia sentir cada parte do meu corpo tremendo de tesão.
Me inclinei um pouco para frente por causa da altura do balcão do armário, e então senti os dedos dele tocarem as minhas costas. Ele tocava suavemente percorrendo toda a minha coluna e parando na minha nuca. Ele segurou meu cabelo novamente, me fazendo curvar para trás. Ele encostou em mim e eu pude sentir a sua ereção. E aquilo foi um gatilho para eu começar a pedir para ele me penetrar.
-Agora...- As palavras da minha boca saiam baixas e falhas devido a respiração inconstante e gemidos
- Ainda quero te provocar um pouco mais menina. “Porra, eu quero logo...não aguento mais”
Então, enquanto ele estava segurando meu cabelo, ele se curvou por trás de mim, puxou meu pescoço para o lado e começou a me beijar e morder. Eu parecia uma presa, estava me contorcendo e pedindo por mais. Porém a diferença é que uma presa sempre quer fugir do seu predador, e eu queria que ele me consumisse por inteiro.
Foi quando eu senti ele ajeitar o majestoso membro que estava totalmente endurecido em mim. Eu queria sentir aquela estocada com força, mas ele fez totalmente ao contrário. Minha mente não conseguia raciocinar mais nada, eu só queria ele dentro de mim...e rápido.
Ele desceu minha calcinha e começou a colocar devagar, e eu podia sentir ele me preenchendo lentamente. Eu queria me mover, mas ele tinha me deixado imóvel com o peso do corpo dele e o jeito. Quando ele chegou até o fundo, eu me sentia deliciosamente preenchida, Eu senti meu rosto ficar quente. E pude ouvir ele dando leves risadas e me chamando de gostosa bem baixinho.
“Garota, bem que você disse que estava preparada...você está tão quente e apertada querida...hmm” - Aquilo entrou pelos meus ouvidos e eu podia sentir meu útero tremer.
Ele começou a se mover. E eu consequentemente correspondia suas estocadas com gemidos. Eu estava sendo possuída por ele, e cada vez que ele metia, eu sentia um prazer indescritível. Eu gostava do ritmo dele, do choque das nossas peles...Ele me puxava pelo cabelo e pedia para eu gemer pra ele, chamar o nome dele. Perguntava se era isso que eu queria...respondi que sim...e nisso ele soltou meu cabelo, desceu as mãos pelas minhas costas e me deu tapa na bunda. A ardência causada pelo tapa só me deu mais tesão e combinado as estocadas que ele me dava eu podia sentir meu orgasmo chegando perto. Então, depois do tapa ele escorregou a mão pelas minhas coxas afastou mais as minhas pernas e então começou a massagear meu clitóris. “Esse filho da mãe sabe mesmo o que está fazendo, hmm”. Ele começou a se movimentar mais rápido e mais forte, e eu adorava o modo como ele ficava mais selvagem quando estava perto de chegar ao ápice do prazer. Foi quando de repente eu senti um turbilhão de prazer que tomou conta das minhas partes baixas e de toda a minha mente. A única coisa que eu consegui pronunciar antes da minha mente ceder foi o nome dele, enquanto eu apertava um paninho que havia em cima do balcão, já que não estava de frente para arranha-lo. Eu pude sentir minhas pernas ficando totalmente bambas e molhadas. Ele ainda continuava as estocadas e eu estava totalmente atormentada com a onda de prazer que ele me causou.
Foi quando ele também gozou. Ele tirou lentamente o membro de mim e me trouxe para perto do peito dele. Eu estava suada e exausta, e ele estava da mesma forma. Eu me virei para olhar para o seu rosto, e lá estava no meio do cansaço e suor, o sorriso que me irritava e me instigava.
-Vamos tomar um banho baby- Disse e logo após dei um selinho singelo nos lábios dele
-Vamos sim... Falei que estava com fome...só esqueci de mencionar que você era o prato principal - Ele disse sorrindo
- Vamos logo - Disse disfarçando a animação- Ainda temos uma janta para devorar.
-Mal posso esperar garota- E novamente notei a irônia e sarcasmo que a frase que ele havia soltado carregava.
Seria uma longa janta.


Autora: Samantha C.S. Costa



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